Modelo de Contrarrazões à Apelação em Ação de Obrigação de Fazer c/c Devolução de Quantias Pagas e Reparação por Danos Morais contra Banco do Brasil
Publicado em: 11/03/2025 CivelProcesso CivilConsumidorEXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE __________
Processo nº __________
A. J. dos S., já qualificado nos autos da ação de obrigação de fazer c/c devolução de quantias pagas e reparação por danos morais, que move em face do BANCO DO BRASIL S.A., também já qualificado, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, por intermédio de seu advogado infra-assinado, apresentar suas
CONTRARRAZÕES À APELAÇÃO
interposta pelo réu, requerendo que sejam os autos remetidos ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de __________, com as inclusas razões.
Termos em que,
Pede deferimento.
Local e data.
__________________________
Advogado
OAB/UF nº __________
RAZÕES DE CONTRARRAZÕES À APELAÇÃO
EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE __________
Recorrente: Banco do Brasil S.A.
Recorrido: A. J. dos S.
Processo nº: __________
PREÂMBULO
Colenda Câmara,
As presentes contrarrazões à apelação interposta pelo réu demonstram, de forma clara e fundamentada, a total improcedência dos argumentos apresentados pelo recorrente, requerendo-se, ao final, a manutenção integral da r. sentença de primeiro grau que condenou o Banco do Brasil S.A. à revisão do contrato, à devolução em dobro dos valores pagos indevidamente e ao pagamento de indenização por danos morais.
DOS FATOS
A presente demanda foi ajuizada pelo recorrido em razão de cobranças abusivas realizadas pelo Banco do Brasil S.A. em contrato de empréstimo firmado entre as partes. Restou demonstrado nos autos que o recorrente aplicou taxas de juros superiores às pactuadas, além de realizar descontos indevidos no benefício previdenciário do recorrido.
Em sentença proferida pelo juízo de primeiro grau, foi reconhecida a abusividade das cláusulas contratuais, determinando-se a revisão do contrato, a devolução em dobro dos valores pagos indevidamente e a condenação do recorrente ao pagamento de danos morais, em razão do abalo sofrido pelo recorrido.
Inconformado, o Banco do Brasil S.A. interpôs recurso de apelação, buscando a reforma da r. sentença.
DO DIREITO
Inicialmente, cumpre destacar que a sentença recorrida encontra-se em perfeita consonância com o ordenamento jurídico pátrio, especialmente com o Código de Defesa do Consumidor (CDC), que rege as relações contratuais entre consumidores e instituições financeiras.
Nos termos do CDC, art. 42, parágrafo único, o consumidor cobrado em quantia indevida tem direito à repetição do indébito, por valor igual ao dobro do que pagou em excesso, salvo hipótese de engano justificável. No caso "'>...