Modelo de Habeas Corpus visando a Liberdade Provisória de Paciente Preso Preventivamente por Suposto Descumprimento de Medidas Protetivas da Lei Maria da Penha
Publicado em: 14/03/2025 Direito Penal Processo PenalHABEAS CORPUS
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA ___ VARA CRIMINAL DA COMARCA DE [CIDADE/ESTADO]
Impetrante: Nome completo do advogado(a), OAB/UF nº [número], com endereço profissional na [endereço completo], e-mail [endereço eletrônico], vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, com fundamento no art. 5º, LXVIII, da Constituição Federal de 1988 e nos arts. 647 e 648 do Código de Processo Penal, impetrar o presente:
HABEAS CORPUS
Em favor de [RÉU], brasileiro, estado civil, profissão, portador do RG nº [número] e CPF nº [número], residente e domiciliado na [endereço completo], atualmente preso na [local de custódia], contra ato coator praticado pelo(a) MM. Juiz(a) da ___ Vara Criminal da Comarca de [cidade/estado], pelos fatos e fundamentos a seguir expostos.
PREÂMBULO
O presente habeas corpus visa garantir a liberdade do paciente, que se encontra preso preventivamente por suposto descumprimento de medidas protetivas de urgência previstas na Lei 11.340/2006 (Lei Maria da Penha), sob a alegação de que teria violado a ordem judicial de afastamento da vítima.
DOS FATOS
O paciente foi preso preventivamente sob a acusação de descumprimento de medidas protetivas de urgência concedidas em favor de sua ex-companheira, conforme previsto na Lei 11.340/2006, art. 24-A. A prisão foi decretada com fundamento na suposta necessidade de garantir a ordem pública e proteger a integridade da vítima.
Contudo, o paciente é primário, possui residência fixa e ocupação lícita, não havendo nos autos elementos concretos que justifiquem a excepcionalidade da prisão preventiva. Ademais, não há indícios de que sua liberdade comprometeria a aplicação da lei penal ou representaria risco à segurança da vítima.
DO DIREITO
A prisão preventiva, medida de natureza excepcional, deve observar os requisitos previstos no CPP, art. 312, quais sejam: garantia da ordem pública, conveniência da instrução criminal e aplicação da lei penal. Além disso, deve estar fundamentada em elementos concretos que demonstrem a necessidade da custódia cautelar.
No caso em tela, não estão presentes os requisitos do CPP, art. 312, tampouco a adequação prevista no CPP, art. 313, III. O paciente é primário, possui residência fixa e ocupação lícita, o que evidencia a possibilidad"'>...