Modelo de Habeas Corpus: Pedido de Nulidade de Prisão por Flagrante Ilegal e Falsidade de Narrativa Policial
Publicado em: 25/04/2024 Constitucional Direito PenalHABEAS CORPUS
NULIDADE POR FLAGRANTE ILEGAL E FALSIDADE DA VERDADE POR POLICIAIS MILITARES SOBRE O MOMENTO DA ABORDAGEM
PREÂMBULO
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da ___ Vara Criminal da Comarca de ___.
Impetrante: Nome do Advogado (OAB nº ___), com endereço profissional em ___, endereço eletrônico ___.
Paciente: Nome do Paciente (CPF nº ___), residente e domiciliado em ___.
Vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, com fundamento no CF/88, art. 5º, LXVIII, impetrar o presente HABEAS CORPUS, em favor do Paciente acima qualificado, contra ato praticado por autoridade coatora (nome e qualificação da autoridade), pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos.
DOS FATOS
O Paciente foi abordado por policiais militares em ___ (local), sob a alegação de que estaria em atitude suspeita. Contudo, há evidências de que os agentes de segurança pública alteraram a verdade dos fatos, apresentando uma narrativa falsa sobre o momento da abordagem e as circunstâncias que levaram à prisão em flagrante.
A abordagem ocorreu sem qualquer justificativa plausível ou indício de prática delitiva, configurando flagrante ilegalidade. Além disso, a versão apresentada pelos policiais militares contém contradições e inconsistências, o que demonstra a falsidade da narrativa e a violação dos direitos fundamentais do Paciente.
Diante disso, busca-se a nulidade do flagrante e a imediata soltura do Paciente, uma vez que a prisão foi realizada com base em elementos ilegais e inverídicos.
DO DIREITO
O presente caso envolve a violação de direitos fundamentais do Paciente, garantidos pela CF/88, art. 5º, incisos LIV e LV, que asseguram o devido processo legal, a ampla defesa e o contraditório. A abordagem policial, realizada sem qualquer justificativa legal, afronta o princípio da legalidade e da dignidade da pessoa humana (CF/88, art. 1º, III).
Ademais, a falsidade da narrativa apresentada pelos policiais militares configura grave violação ao dever de probidade e à busca pela verdade real, princípios que norteiam o processo penal. A prisão em flagrante, nos termos do CPP, art. 302, exige a demonstração inequívoca de que o agente foi surpreendido em situação de flagrância, o que não ocorreu no presente caso.
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