Modelo de Embargos à Ação Monitória: Contestação de Débito Relacionado a Contrato de Alienação Fiduciária
Publicado em: 06/02/2025 CivelProcesso CivilConsumidorEXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE MARICÁ – RJ
Processo nº: 0818297-84.2024.8.19.0031
EMBARGOS À AÇÃO MONITÓRIA
FERQUE FERREIRA QUEIROZ CONSTRUÇÕES LTDA., pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº XX.XXX.XXX/XXXX-XX, com sede na Rua X, nº XX, Bairro X, Maricá – RJ, CEP XXXXX-XXX, endereço eletrônico: [email protected], neste ato representada por seu sócio-administrador, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, por intermédio de seus advogados, com fundamento no CPC/2015, art. 702, apresentar:
EMBARGOS À AÇÃO MONITÓRIA
Em face de BRADESCO ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIOS LTDA., pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº XX.XXX.XXX/XXXX-XX, com sede na Rua X, nº XX, Bairro X, São Paulo – SP, CEP XXXXX-XXX, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos:
PREÂMBULO
Os presentes embargos são apresentados em face da ação monitória ajuizada pela embargada, que pleiteia o pagamento de suposto débito no valor de R$ 28.534,06, decorrente de contrato de alienação fiduciária relacionado a consórcio, cujo objeto é um veículo Fiat Uno Mille Economy (ano/modelo 2012/2013).
DOS FATOS
A embargada alega inadimplência da embargante a partir da parcela 27, vencida em 12/12/2016, e requer a cobrança do valor total do contrato, acrescido de multa e juros. Contudo, a embargante contesta a validade e a exatidão do débito, apontando inconsistências na documentação apresentada e a ausência de comprovação adequada do valor devido.
DO DIREITO
Conforme o CPC/2015, art. 700, para o ajuizamento de ação monitória, é imprescindível a apresentação de prova escrita suficiente que demonstre a existência e a exatidão do débito. No presente caso, a embargada não apresentou documentação completa e detalhada, como extratos e faturas que comprovem a origem e a legitimidade do saldo devedor.
Ademais, a ausência de notificação formal da embargante sobre eventual rescisão contratual viola o princípio da boa-fé objetiva (CCB/2002, art. 422), prejudicando o direito de defesa e configurando cerceamento de defesa.
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