Modelo de Ação Declaratória de Inexigibilidade de Débito com Pedido de Indenização por Danos Morais em face de Prestadora de Serviço de Telefonia Móvel
Publicado em: 08/07/2024 CivelConsumidorEXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DA COMARCA DE __________
Distribuição com pedido de tutela de urgência
Nome completo: M. F. de S., brasileira, estado civil, profissão, portadora do RG nº __________ e CPF nº __________, residente e domiciliada na Rua __________, nº __________, Bairro __________, Cidade __________, Estado __________, CEP __________, endereço eletrônico __________, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, por intermédio de seu advogado que esta subscreve (instrumento de mandato anexo), com fundamento nos artigos 186 e 927 do Código Civil Brasileiro, bem como no Código de Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078/1990), propor a presente:
AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXIGIBILIDADE DE DÉBITO C.C. INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS
Em face de Tim S.A., pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº __________, com sede na Rua __________, nº __________, Bairro __________, Cidade __________, Estado __________, CEP __________, endereço eletrônico __________, pelos fatos e fundamentos jurídicos que passa a expor:
PREÂMBULO
A presente ação tem como objetivo a declaração de inexigibilidade da multa rescisória no valor de R$ 900,00, imposta pela ré, bem como a condenação ao pagamento de indenização por danos morais, em razão da falha na prestação do serviço de telefonia móvel contratado pela autora, que resultou em prejuízos materiais e morais.
DOS FATOS
1. A autora contratou, em data de __/__/____, um plano de telefonia móvel pós-pago junto à ré, com o objetivo de possibilitar a comunicação com sua filha, que se encontra na Europa realizando trabalho de pesquisa acadêmica.
2. O contrato previa fidelidade de 12 meses, com multa rescisória no valor de R$ 900,00 em caso de cancelamento antecipado.
3. Todavia, desde a contratação, o serviço apresentou falhas graves, sendo impossível a utilização do plano contratado. A comunicação com a filha só foi possível em locais com acesso a Wi-Fi, mediante consumo obrigatório de produtos nos estabelecimentos.
4. A autora retornou à loja da ré por duas vezes para relatar os problemas e, na última visita, solicitou o cancelamento do contrato, sendo informada de que deveria pagar a multa rescisória, mesmo diante da evidente falha na prestação do serviço.
5. Tal conduta da ré é abusiva e configura violação aos direitos do consumidor, causando à autora prejuízos materiais e morais.
DO DIREITO
6. A relação jurídica entre as partes é regida pelo Código de Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078/1990), que estabelece a responsabilidade objetiva do fornecedor pelos danos causados ao consumidor em decorrência de falhas na prestação do serviço (CDC, art. 14).
7. O contrato firmado entre as partes deve observar os princípios da boa-fé objetiva e do equilíbrio contratual, sendo vedadas cláusulas abusivas que coloquem o consumidor em desvantagem exagerada (CDC, art. 51, IV).
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