Modelo de Ação de Concessão de Pensão por Morte com Reconhecimento de União Estável contra o INSS
Publicado em: 15/07/2024 Familia Direito PrevidenciárioEXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA ___ VARA DE FAMÍLIA E SUCESSÕES DA COMARCA DE [CIDADE/ESTADO]
[Local e data]
PREÂMBULO
[Nome completo da parte autora], [nacionalidade], [estado civil], [profissão], portador(a) do CPF nº [informar] e RG nº [informar], residente e domiciliado(a) em [endereço completo], endereço eletrônico [e-mail], por meio de seu advogado(a), com endereço profissional em [endereço completo do advogado, incluindo CEP], endereço eletrônico [e-mail do advogado], vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência propor a presente
AÇÃO DE CONCESSÃO DE PENSÃO POR MORTE
em face do INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL – INSS, autarquia federal, com sede na [endereço completo], pelos fatos e fundamentos jurídicos a seguir expostos.
DOS FATOS
A parte autora manteve união estável com o falecido(a) [nome do(a) falecido(a)], conforme será demonstrado nos autos, desde [data de início da união estável] até a data do óbito, ocorrido em [data do óbito], conforme certidão de óbito anexa.
Durante o período de convivência, a relação foi caracterizada pela estabilidade, continuidade, publicidade e objetivo de constituição de família, nos termos do art. 1.723, caput, do Código Civil. A união estável foi reconhecida por meio de [especificar documentos ou provas, como declaração pública, testemunhas, etc.].
Após o falecimento de [nome do(a) falecido(a)], a parte autora buscou administrativamente o reconhecimento de seu direito à pensão por morte junto ao INSS, mas teve seu pedido indeferido sob a alegação de [especificar motivo do indeferimento, se houver].
Diante da negativa administrativa, não restou alternativa à parte autora senão buscar a tutela jurisdicional para ver reconhecido seu direito ao benefício previdenciário.
DO DIREITO
A concessão de pensão por morte está prevista no art. 74 da Lei nº 8.213/1991, que dispõe que o benefício será devido ao conjunto de dependentes do segurado falecido, desde que comprovada a qualidade de dependente e a condição de segurado do instituidor do benefício.
No caso em tela, a parte autora figura como dependente do(a) falecido(a), na qualidade de companheiro(a) em união estável, conforme dispõe o art. 16, § 4º, da Lei nº 8.213/1991. A relação de dependência econômica é presumida para companheiros(as), nos termos do referido dispositivo legal.
A união estável é reconhecida como entidade familiar pela Constituição Federal, art. 226, § 3º, e pelo Código Civil, art. 1.723. Para sua configuraç�"'>...