Modelo de Ação Anulatória de Escritura Pública por Fraude na Negociação de Imóvel com Pedido de Indenização por Danos Morais e Materiais
Publicado em: 16/02/2024 CivelAÇÃO ANULATÓRIA DE ESCRITURA PÚBLICA
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DA COMARCA DE GOIÁS/GO
A. J. dos S., brasileiro, idoso, com 84 anos de idade, portador do RG nº ______ e CPF nº ______, residente e domiciliado na cidade de São Paulo/SP, na Rua ______, nº ___, Bairro ______, CEP ______, endereço eletrônico ______, por intermédio de seu advogado que esta subscreve (procuração anexa), com escritório profissional situado à Rua ______, nº ___, Bairro ______, CEP ______, endereço eletrônico ______, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência propor a presente
AÇÃO ANULATÓRIA DE ESCRITURA PÚBLICA
em face de M. F. de S. L., brasileira, portadora do RG nº ______ e CPF nº ______, residente e domiciliada na cidade de Goiás/GO, na Rua ______, nº ___, Bairro ______, CEP ______, endereço eletrônico ______, e C. E. da S., brasileiro, portador do RG nº ______ e CPF nº ______, residente e domiciliado na cidade de Goiás/GO, na Rua ______, nº ___, Bairro ______, CEP ______, endereço eletrônico ______, pelos fatos e fundamentos jurídicos que passa a expor:
DOS FATOS
O Autor, idoso de 84 anos, proprietário de uma fazenda localizada no Estado de Goiás, recebeu uma proposta de venda de seu imóvel pelo valor de R$ 550.000,00 (quinhentos e cinquenta mil reais), sendo R$ 50.000,00 pagos no ato, R$ 50.000,00 em 30 dias e o restante, R$ 450.000,00, no momento da lavratura da escritura pública.
Confiando na boa-fé da compradora, M. F. de S. L., o Autor outorgou-lhe uma procuração para facilitar a negociação. No entanto, a Ré, de forma maliciosa, substabeleceu a procuração a seu esposo, C. E. da S., que, de forma fraudulenta, dirigiu-se ao Cartório da cidade de Goiás e lavrou uma escritura pública de compra e venda, declarando a quitação integral do imóvel, sem que o Autor tivesse recebido o valor de R$ 450.000,00.
Assim, o Autor ficou sem o imóvel e sem o valor correspondente à venda, sendo vítima de evidente simulação e fraude, que configuram, em tese, os crimes de estelionato e falsidade ideológica.
DO DIREITO
A presente ação encontra fundamento no CCB/2002, art. 171, II, que prevê a possibilidade de anulação de negócios jurídicos quando houver dolo ou simulação. No caso em tela, a lavratura da escritura pública de compra e venda foi realizada de forma fraudulenta, com a declaração de quitação de um valor que jamais foi pago ao Autor.
Ademais, o CCB/2002, art. 166, VI, estabelece que é nulo o negócio jurídico quando for simulado. A conduta dos Réus, ao substabelecerem a procuração e lavrarem a escritura pública sem o pagamento integral do preço, configura evidente simulação, tor"'>...