Jurisprudência Selecionada
1 - TJMG APELAÇÃO - AÇÃO DE INDENIZAÇÃO - INFILTRAÇÕES EM IMOVEL LOCADO - PRELIMINAR - ILEGITIMIDADE PASSIVA - REJEIÇÃO - ÔNUS DE EFETUAR OS REPAROS - ÁREAS COMUNS - CONDOMÍNIO - ÁREA INTERNA - PROPRIETÁRIO - DESATENDIMENTO - RESPONSABILIDADE CIVIL CARACTERIZADA - DANO MORAL - CONFIGURADO - VALOR - MAJORAÇÃO - DESNECESSIDADE - RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE - OBSERVÃNCIA - DANOS MATERIAIS - INEXISTÊNCIA - DESPESAS COM AJUIZAMENTO DA AÇÃO - SENTENÇA MANTIDA - RECURSOS DESPROVIDOS.
A legitimidade passiva ad causam, configura-se em razão da possibilidade, em abstrato, de sujeição de determinada pessoa à pretensão deduzida na peça de ingresso. Objetivando a autora a reparação civil pela ausência de reparos no imóvel, configura-se a legitimidade para o condomínio e a sua proprietária figurarem no polo passivo da ação, pois ao primeiro incumbe o ônus de zelar pelas áreas comuns e a segunda, pela área interna. Para ser reconhecida a responsabilidade civil de caráter subjetivo, deve haver o dano à vítima, culpa do agente e nexo de causalidade entre os dois; sendo estes, portanto, os elementos que devem ser analisados no pleito indenizatório. Evidenciado pelo acervo probatório que as infiltrações e danos no imóvel não foram sanadas a tempo, bem como o dano à saúde e direito à moradia dele decorrente, resta configurada a responsabilidade civil a subsidiar o pleito reparatório. A indenização por dano moral deve ser fixada em valor suficiente para reparar o dano, como se extrai do art. 944, caput, do Código Civil. Ao quantum fixado incidem os consectários legais, dentre eles a correção monetária, a qual objetiva atualizar o valor da condenação conforme a inflação. As despesas inerentes ao ajuizamento de ação judicial fazem parte do exercício do direito de ação, não podendo à parte contrária ser imputado tal ônus. Sentença mantida. Recursos desprovidos.... ()
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