Legislação

Lei 9.514, de 20/11/1997

Art. 22

Capítulo II - DA ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA DE COISA IMÓVEL (Ir para)

Art. 22

- A alienação fiduciária regulada por esta Lei é o negócio jurídico pelo qual o fiduciante, com o escopo de garantia de obrigação própria ou de terceiro, contrata a transferência ao credor, ou fiduciário, da propriedade resolúvel de coisa imóvel.

Lei 14.711, de 30/10/2023, art. 2º (Nova redação ao caput).

Redação anterior (original): [Art. 22 - A alienação fiduciária regulada por esta Lei é o negócio jurídico pelo qual o devedor, ou fiduciante, com o escopo de garantia, contrata a transferência ao credor, ou fiduciário, da propriedade resolúvel de coisa imóvel.]

§ 1º - A alienação fiduciária poderá ser contratada por pessoa física ou jurídica, não sendo privativa das entidades que operam no SFI, podendo ter como objeto, além da propriedade plena:

Lei 11.481, de 31/05/2007 (Renumera o parágrafo).

I - bens enfitêuticos, hipótese em que será exigível o pagamento do laudêmio, se houver a consolidação do domínio útil no fiduciário;

II - o direito de uso especial para fins de moradia;

III - o direito real de uso, desde que suscetível de alienação;

IV - a propriedade superficiária; ou

V - os direitos oriundos da imissão provisória na posse, quando concedida à União, aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios ou às suas entidades delegadas, e a respectiva cessão e promessa de cessão;

Lei 14.620, de 13/07/2023, art. 28 (Nova redação ao inc. V).

VI - os bens que, não constituindo partes integrantes do imóvel, destinam-se, de modo duradouro, ao uso ou ao serviço deste.

Lei 14.620, de 13/07/2023, art. 28 (acrescenta o inc. VI).
Medida Provisória 700, de 08/12/2015, art. 3º (acrescenta o inc. V. Não apreciada pelo Congresso Nacional. Vigência encerrada em 17/05/2016). [V - os direitos oriundos da imissão provisória na posse, quando concedida à União, aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios ou às suas entidades delegadas, e respectiva cessão e promessa de cessão.]

Redação anterior (da pela Lei 11.076, de 30/12/2004. Origem da Medida Provisória 221, de 01/10/2004): [Parágrafo único - A alienação fiduciária poderá ser contratada por pessoa física ou jurídica, não sendo privativa das entidades que operam no SFI, podendo ter como objeto bens enfitêuticos, hipótese em que será exigível o pagamento do laudêmio, se houver a consolidação do domínio útil no fiduciário.]

Redação anterior (da Lei 10.931, de 02/08/2004): [Parágrafo único - A alienação fiduciária poderá ter como objeto bens enfitêuticos, sendo também exigível o pagamento do laudêmio se houver a consolidação do domínio útil no fiduciário.]

Redação anterior (da Medida Provisória 2.223, de 04/09/2001, art. 24): [§ 1º - A alienação fiduciária poderá ser contratada por pessoa física ou jurídica, não sendo privativa das entidades que operam no SFI.
§ 2º - A alienação fiduciária poderá ter como objeto bens enfitêuticos, sendo também exigível o pagamento do laudêmio se houver a consolidação do domínio útil no fiduciário.]

Redação anterior (original): [Parágrafo único - A alienação fiduciária poderá ser contratada por pessoa física ou jurídica, podendo ter como objeto imóvel concluído ou em construção, não sendo privativa das entidades que operam no SFI.]

§ 2º - Os direitos de garantia instituídos nas hipóteses dos incisos III e IV do § 1º deste artigo ficam limitados à duração da concessão ou direito de superfície, caso tenham sido transferidos por período determinado.

Lei 11.481, de 31/05/2007 (Acrescenta o § 2º).

§ 3º - A alienação fiduciária da propriedade superveniente, adquirida pelo fiduciante, é suscetível de registro no registro de imóveis desde a data de sua celebração, tornando-se eficaz a partir do cancelamento da propriedade fiduciária anteriormente constituída.

Lei 14.711, de 30/10/2023, art. 2º (acrescenta o § 3º).

§ 4º - Havendo alienações fiduciárias sucessivas da propriedade superveniente, as anteriores terão prioridade em relação às posteriores na excussão da garantia, observado que, no caso de excussão do imóvel pelo credor fiduciário anterior com alienação a terceiros, os direitos dos credores fiduciários posteriores sub-rogam-se no preço obtido, cancelando-se os registros das respectivas alienações fiduciárias.

Lei 14.711, de 30/10/2023, art. 2º (acrescenta o § 4º).

§ 5º - O credor fiduciário que pagar a dívida do devedor fiduciante comum ficará sub-rogado no crédito e na propriedade fiduciária em garantia, nos termos do inciso I do caput do art. 346 da Lei 10.406, de 10/01/2002 (Código Civil). [[CCB/2002, art. 346.]]

Lei 14.711, de 30/10/2023, art. 2º (acrescenta o § 5º).

§ 6º - O inadimplemento de quaisquer das obrigações garantidas pela propriedade fiduciária faculta ao credor declarar vencidas as demais obrigações de que for titular garantidas pelo mesmo imóvel, inclusive quando a titularidade decorrer do disposto no art. 31 desta Lei. [[Lei 9.514/1997, art. 35.]]

Lei 14.711, de 30/10/2023, art. 2º (acrescenta o § 6º).

§ 7º - O disposto no § 6º aplica-se à hipótese prevista no § 3º deste artigo.

Lei 14.711, de 30/10/2023, art. 2º (acrescenta o § 7º).

§ 8º - O instrumento constitutivo da alienação fiduciária na forma do § 3º deve conter cláusula com a previsão de que trata o § 6º deste artigo.

Lei 14.711, de 30/10/2023, art. 2º (acrescenta o § 8º).

§ 9º - Na hipótese de o fiduciário optar por exercer a faculdade de que trata o § 6º deste artigo, deverá informá-lo na intimação de que trata o § 1º do art. 26 desta Lei. [[Lei 9.514/1997, art. 26.]]

Lei 14.711, de 30/10/2023, art. 2º (acrescenta o § 9º).

§ 10 - O disposto no § 3º do art. 49 da Lei 11.101, de 9/02/2005, beneficia todos os credores fiduciários, mesmo aqueles decorrentes da alienação fiduciária da propriedade superveniente. [[Lei 11.101/2005, art. 49.]]

Lei 14.711, de 30/10/2023, art. 2º (acrescenta o § 10).
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