Jurisprudência Selecionada

Doc. LEGJUR 133.6633.3000.3600

1 - STJ Trânsito. Administrativo. Carteira Nacional de Habilitação - CNH. Cometimento de infração administrativa. Expedição. Possibilidade. Hipótese de alteração da iluminação do veículo (uso de faróis de xênon). CTB, art. 148, § 3º e CTB, art. 230, XIII.

«1. Discute-se nos autos a possibilidade de concessão da Carteira Nacional de Habilitação definitiva a motorista que não cometeu infração de natureza grave na qualidade de condutor, mas de proprietário do veículo, durante o prazo ânuo da sua permissão provisória. ... ()

(Íntegra e dados do acórdão exclusivo para clientes)
Plano mensal por R$ 19,90 veja outros planos
Cadastre-se e adquira seu pacote

Íntegra HTML Íntegra PDF
Já sou cadastrado
Aguarde, entrando no sistema...
Sou novo no LEGJUR

Confira as vantagens de ser cliente LEGJUR:

  • Modelos de Petição;
  • Artigos Jurídicos;
  • Loja de Ebooks;
  • Salve suas notas em testes da OAB;
  • Legislação, Jurisprudência e Súmulas integradas;
  • Exclusivo e atualizado regularmente;
  • Contém o essencial para qualquer profissional do direito;
  • Acesso Total ás íntegras da Jurisprudência;

Veja planos e preços de Acesso Total

Comentário:

Trata-se de decisão da 2ª Turma do STJ, relatada pelo Min. Humberto Martins, J. Em 12/03/2013, DOU 21/03/2013 - [DOC. LEGJUR 133.6633.3000.3600].

Discute-se sobre a possibilidade de concessão da Carteira Nacional de Habilitação definitiva a motorista que não cometeu infração de natureza grave na qualidade de condutor, mas de proprietário do veículo, durante o prazo ânuo da sua permissão provisória. A corte entendeu pela possibilidade de concessão da carteira definitiva apesar da infração grave já que, segundo a corte, o art. 148, § 3º, do CTB, pretende assegurar a habilitação ao motorista que não interferiu na segurança do trânsito e da coletividade. Esta é uma jurisprudência de qualidade devidamente fundamentada na lei, sobre a qual, a corte aplicou uma hermenêutica teleológica emprestando-lhe uma ratio fundada na razão de ser da norma, o que é o mínimo que se espera do hermeneuta. Neste sentido uma letra fria e morta de um normativo ganhou uma vida e uma alma e não foi usado como instrumento de opressão ou abuso.

Para o profissional do direito este julgado é uma fonte importante de subsídio, já para o estudante é muito mais relevante, justamente por dar vida ao direito e tratar as pessoas como pessoas e não como coisas. Jamais pode ser esquecido que não há advocacia nem jurisdição sem o respeito incondicional às pessoas e as suas necessidades, suas fraquezas e seus problemas. Este é um aspecto fundamental da jurisdição e da advocacia. Esta decisão permite ao estudante interagir com pessoas reais, problemas reais e que requerem soluções reais. Pense nisso. Consulte este acórdão.